Reconstrução Mama Cirurgia Plástica Dra. Camila Leomil

Reconstrução Mamária

A reconstrução mamária é uma cirurgia muito procurada por mulheres que tenham retirado um ou duas mamas, de forma parcial ou total. Essa cirurgia corrige o aspecto visual das mamas e devolve a mulher a sua confiança e aumento na autoestima.

Indicação

  • A cirurgia de reconstrução mamária pode ser feita por qualquer mulher que tenha perdido parcialmente ou totalmente suas mamas em decorrência do câncer de mama.

Tipo de anestesia

  • Nesse caso, geralmente se usa a anestesia geral.

Tempo de internação

  • Pode variar entre 12 e 24 horas.

Resultado

  • O resultado já é bastante visível após a cirurgia. Existem um inchaço e roxidão que vão reduzir drasticamente após 30 dias. O resultado definitivo pode ser visto após 6 meses, que é o tempo de amadurecimento da cicatriz.

Pós-operatório

  • Recomenda-se que a paciente evite levantar os braços durante 3 semanas não faça esforços físicos por aproximadamente 30 dias.
  • A prática de esportes, poderá ser retomada depois de 60 dias.

Dúvidas frequentes

Como funciona a cirurgia de reconstrução mamária?

A reconstrução mamária consiste no reparo dos seios que foram submetidos a mastectomia, parcial ou total, procurando dar-lhes um aspecto natural. Existem vários tipos de reconstrução mamária: com próteses de silicone; com expansores (próteses temporárias que são preenchidas gradativamente com soro e, depois, trocadas por próteses de silicone); com expansores mistos de soro e silicone, que não precisam ser retirados após o preenchimento com soro; com retalhos (partes de pele do próprio corpo da paciente que são levadas até o local da mastectomia). A reconstrução mamária tem os mesmos procedimentos de uma cirurgia plástica comum nos seios: exames pré-operatórios, conversa com o cirurgião plástico sobre o tamanho da prótese (quando utilizada), possíveis projeções, marcação da cirurgia e cuidados pós-operatórios.

É uma cirurgia obrigatória?

Não. A reconstrução mamária não é uma cirurgia plástica obrigatória para quem teve a doença. A escolha final é sempre da mulher, aliás, este tipo de cirurgia não é indicada para toda mulher que teve câncer de mama – tudo depende do caso, da agressividade do câncer.

Há casos de mulheres que precisam remover as duas mamas na mastectomia – retirada dos seios. Isso acaba mexendo com o físico e consequentemente, com o emocional da mulher, sendo possível realizar a reconstrução mamária para minimizar o impacto psicológico.

Quais são os tipos e diferenças?

A reconstrução da mama pode ser realizada de várias formas: com próteses de silicone; com expansores (próteses temporárias que são preenchidas gradativamente com soro no consultório, sendo depois trocadas por próteses de silicone; com expansores mistos de soro e silicone, que não precisam ser retirados após o preenchimento com soro; com retalhos (partes da pele do corpo que são levadas até o local das mamas). Dependendo do tamanho das mamas e do tamanho da mastectomia (em casos de retirada parcial das mamas), a reconstrução pode ser feita com o próprio tecido da mama que sobrou. O tipo de reconstrução escolhido irá depender de quanto tecido será necessário retirar da mama, assim como da preferência da paciente dentro do leque de opções possíveis para o caso dela. As reconstruções com a própria mama, com próteses e com expansores costumam ser mais simples de executar do que as reconstruções com retalhos, porém cada paciente terá uma avaliação individual do cirurgião plástico quanto aos melhores tipos de reconstruções indicadas para cada caso.

Quando pode ser feita?

Há casos de mulheres que têm um câncer de mama mais agressivo, outras não, portanto, tudo depende do estado de saúde e recuperação da mulher.

Em determinados casos, a reconstrução das mamas pode ser feita durante a própria mastectomia; já em casos mais graves, só é possível realizar a cirurgia depois do tratamento da doença, que pode variar em cada paciente.

A prótese de silicone provoca câncer de mama?

A prótese de silicone não interfere no diagnóstico e não causa e nem propicia o desenvolvimento do câncer de mama.